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Homem na Lua: 40 anos


Em 20 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin se tornaram os primeiros seres humanos a caminhar na Lua. Depois deles, mais 10 astronautas, todos dos EUA, exploraram a superfície lunar


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Como funciona
a Nasa

Como funciona o
ônibus espacial


Como funciona a Lua

Durante milhares de anos as pessoas olharam para a Lua, imaginando o que haveria por lá. Em 1969, um astronauta pisou nela. O que há de especial na Lua? Do que ela é feita, e por que ela se mostra de maneira diferente conforme mudam suas fases?



Como funcionarão
os robonautas

Como funcionava
a Apollo



STS-132 Shuttle Mission Imagery

Humanos desenvolveram cérebros grandes para lidar com a sociedade?


Durante as últimas décadas, cientistas têm estudado a “teoria do cérebro social”, uma ideia de que certos animais desenvolveram cérebros grandes e poderosos para lidar com as complexidades da vida social. Agora, uma nova pesquisa da Universidade de Oxford (Reino Unido) acrescenta evidências de que esta hipótese está provavelmente correta.

A teoria

O cérebro humano requer uma grande quantidade de energia para funcionar: 25% do total de combustível no nosso corpo. Então, do ponto de vista do gasto energético, e, portanto, a partir de uma perspectiva evolucionária, tal tamanho tem que valer a pena.

Animais como enxames de insetos, por exemplo, são sociais, mas seus arranjos são normalmente baseados em vantagens de curto prazo. Outros animais, como primatas, baleias, golfinhos e elefantes, têm vida social muito mais dinâmica, muitas vezes envolvendo coordenação intensa com vários membros do grupo.

Segundo os pesquisadores, não é coincidência que estes animais tenham capacidades cognitivas poderosas e complexas. E, de fato, a teoria do cérebro social sugere que o tamanho do cérebro afeta a velocidade, o volume e a sofisticação das decisões que podem ser feitas entre indivíduos em interação.

Na pré-civilização humana, estas decisões e habilidades de coordenação renderam consideráveis vantagens, que excluíram, por exemplo, parasitismo e outros comportamentos não tão sociais.

A coordenação permitiu que os primeiros seres humanos chegassem a um acordo sobre a direção de sua migração até um recurso desejável, sobre a defesa contra predadores ou grupos rivais, ou qualquer outro comportamento ecologicamente importante para qual os membros do grupo precisavam sincronizar ou coordenar seu comportamento.

Também os permitiu aceitar um conjunto de valores culturais e morais que serviram como uma “sugestão” de confiabilidade e disponibilidade para retribuir. A capacidade de se comunicar através da linguagem, portanto, parece ser uma parte importante dessa equação geral.

Simulando interações sociais

A tese de que os grandes grupos sociais só são possíveis com cérebros poderosos foi recentemente confirmada por uma equipe liderada por Tamas David-Barrett.

Usando modelagem baseada em agentes, a equipe foi capaz de desafiar seus simuladores, dando-lhes problemas de coordenação que exigiam sincronia comportamental. Cada agente tinha que fazer a sua parte no tempo certo e da maneira certa para que o grupo fosse capaz de agir como um.

Os cientistas descobriram que a viabilidade do tamanho do grupo aumentou à medida que a capacidade de cálculo (ou cognitiva) também aumentou.

Além do mais, as simulações mostraram que, a fim de alcançar um aumento significativo no tamanho do grupo, os simuladores tinham que usar uma estratégia de processamento de informações mais complexas que lhes permitiam diferenciar entre seus problemas.

Em outras palavras, eles tiveram que desenvolver a capacidade para a linguagem complexa. “Ao permitir que informações de terceiros fossem trocadas, o grupo conseguiu aumentar significativamente o limite do seu tamanho”, disseram os pesquisadores.

Eles concluíram que a evolução da complexidade cognitiva e comunicativa é impulsionada pela demanda ambiental para grandes grupos sociais – mas é só quando há uma necessidade de grandes grupos que a pressão de seleção é forte o suficiente para justificar os custos de recursos (energia, tempo, etc) envolvidos.

Você pode ler o estudo (em inglês), publicado na Proceedings of the Royal Society B

hypescience.com/Natasha Romanzoti em 27.06.2013

Ignorância sobre a própria burrice pode explicar muitos dos problemas da sociedade


Várias pesquisas psicológicas estão chegando à conclusão que a incompetência priva as pessoas da capacidade de reconhecer sua própria incompetência. Ou seja: as pessoas burras são burras demais para saber que são burras. E essa desconexão pode ser responsável por muitos dos problemas da sociedade.

Com mais de uma década de pesquisa, David Dunning, um psicólogo da Universidade de Cornell, demonstrou que os seres humanos acham “intrinsecamente difícil ter uma noção do que não sabem”.

Se um indivíduo não tem competência em raciocínio lógico, inteligência emocional, humor ou mesmo habilidades de xadrez, a pessoa ainda tende a classificar suas habilidades naquela área como sendo acima da média.

Dunning e seu colega, Justin Kruger, agora na Universidade de Nova York, fizeram uma série de estudos nos quais deram às pessoas um teste de alguma área do conhecimento, como raciocínio lógico, conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis e como evitá-los, inteligência emocional, etc.

Então eles determinaram as suas pontuações, e, basicamente, pediram que eles lhe dissessem o quão bem eles achavam que tinham ido.

Os resultados são uniformes em todos os domínios do conhecimento. As pessoas que realmente se saíram bem nos testes tenderam a se sentir mais confiantes sobre o seu desempenho, mas apenas ligeiramente. Quase todo mundo achou que foi melhor do que a média.

“As pessoas que realmente foram mal – os 10 ou 15% de fundo – acharam que seu desempenho caía em 60 ou 55%, portanto, acima da média”, disse Dunning.

O mesmo padrão aparece em testes sobre a capacidade das pessoas em classificar a graça de piadas, gramática correta, ou até mesmo seu próprio desempenho em um jogo de xadrez.

O pior é que não é apenas otimismo. Os pesquisadores descobriram uma total falta de experiência que torna as pessoas incapazes de reconhecer a sua deficiência.

Mesmo quando eles ofereceram aos participantes do estudo uma recompensa de US$ 100 (cerca de R$ 170) caso eles classificassem seu desempenho com precisão, eles não o fizeram, achando que tinham ido melhor do que realmente foram. “Eles realmente estavam tentando ser honestos e imparciais”, disse Dunning.

Sociedade burra

Dunning acredita que a incapacidade das pessoas em avaliar o seu próprio conhecimento é a causa de muitos dos males da sociedade, incluindo a negação das alterações climáticas.

“Muitas pessoas não têm formação em ciência, e assim podem muito bem não compreender os acontecimentos climáticos. E como elas não têm o conhecimento necessário para avaliá-los, não percebem o quão ruim suas avaliações podem ser”, disse ele.

Além disso, mesmo se uma pessoa chegue a uma conclusão muito lógica sobre se a mudança climática é real ou não com base em sua avaliação da ciência, isso não significa que a pessoa realmente tinha condições de avaliar a ciência.

Na mesma linha, as pessoas que não são talentosas em uma determinada área tendem a não reconhecer os talentos e boas ideias dos outros, de colegas de trabalho a políticos. Isso pode impedir o processo democrático, que conta com cidadãos com capacidade de identificar e apoiar o melhor candidato ou a melhor política.

Conclusão: você deve se lembrar de que pode não ser tão bom quanto pensa que é. E pode não estar certo sobre as coisas que você acredita que está certo. E, além de tudo, se você tentar fazer piadas sobre isso, pode não ser tão engraçado quanto você pensa.

hypescience.com/

Nasa lança sonda que tenta descobrir o que deu errado em Marte

Cientistas acreditam que Marte teve oceanos e céu azul no passado Foto: Nasa / Divulgação

17 de Novembro de 2013

Simulação da Nasa mostra Marte jovem e com oceanos


Por que Marte não deu certo? Esta é, a grosso modo, a grande pergunta feita pela missão Maven, da Nasa, que será lançada na madrugada de segunda-feira. Estudos acharam indícios de que o planeta vermelho já teve muito azul no passado. Foram descobertas substâncias que se formam apenas na presença de água líquida. Formações geológicas e simulações por computador indicam a presença de rios, lagos e até mesmo oceanos que montam um retrato completamente diferente do planeta do que temos hoje. Além disso, a atmosfera seria mais densa e quente, para permitir a água em estado líquido, com um céu de safira. O que falta descobrir é quando e o quê deu errado no nosso vizinho.

Maven é a sigla em inglês para Evolução da Atmosfera e Voláteis de Marte (volátil é uma substância que evapora a temperatura relativamente baixa - e o que interessa mais aos cientistas é a água). A sonda será dotada de instrumentos como magnetômetro, espectrômetros e detectores de elétrons, íons e outras partículas do Sol. O estudo da influência solar se deve a teorias que indicam que nossa estrela teve um papel importante na "destruição" da atmosfera marciana.

O planeta vermelho, quando era azul
Os cientistas acreditam que, há bilhões de anos, Marte era bem diferente do que é hoje, com uma densa atmosfera que era quente o suficiente para manter oceanos de água líquida - um ingrediente essencial para a vida como conhecemos. Marte teria até mesmo um céu azul, como o da Terra.​

"Há canais dendríticos estruturados que, assim como na Terra, são consistentes com a erosão de superfície causada por fluxo de água", diz Joseph Grebowsky, do Centro Espacial Goddard, da Nasa. Segundo o cientista, em algumas crateras, há evidências de que se formaram lagos nos locais. Além disso, há minerais que se formam apenas na presença de água líquida, como hematitas.

Na quarta-feira, a Nasa divulgou uma simulação que mostra como a quarta pedra do Sistema Solar seria há 4 bilhões de anos. De oceanos e céu azul, Marte se tornou no árido planeta vermelho que conhecemos hoje.

Fonte: NASA - terra.com.br/ciencia/

O mistério do oxigênio da Terra

Rubens Lessa Explica
the new york times
Carl Zimmer - Ciência e Tecnologia

Para Donald E. Canfield, existe um aspecto espantoso a cada respirar. 'As pessoas não se lembram do oxigênio porque ele simplesmente existe e nós o respiramos o tempo todo', disse Canfield, geoquímico da Universidade do Sul da Dinamarca. 'Porém, nós temos o único planeta conhecido no qual existe oxigênio.'

Mais espantoso ainda é que a Terra começou com uma atmosfera sem oxigênio. Demorou bilhões de anos antes que houvesse suficiente para manter vivos animais como nós.

Embora os cientistas venham lutando há décadas para reconstruir a ascensão do oxigênio, eles ainda estão fazendo descobertas básicas. Somente nas duas últimas semanas, por exemplo, Canfield e colegas publicaram dois estudos que oferecem pistas significativas sobre alguns dos mais importantes capítulos na história do oxigênio. Eles estão constatando que nossa atmosfera estranhamente rica em oxigênio é o resultado de uma dança complicada entre geologia e biologia.

Para estudar a atmosfera antiga, os geoquímicos examinam os indícios químicos deixados por trás das rochas. Algumas delas contêm moléculas que somente poderiam ter se formado na presença de oxigênio. Quanto mais dessas moléculas os geoquímicos encontram em uma rocha, mais oxigênio deve ter existido na atmosfera na época.

Quando são analisadas as pedras mais antigas da Terra, eles não encontram rastros de oxigênio na atmosfera. Em vez disso, os pesquisadores indicam que o ar primordial da Terra era composto principalmente de dióxido de carbono, metano e nitrogênio. Os raios do Sol criaram um pouco de oxigênio livre separando-o do dióxido de carbono e de outras moléculas. Contudo, o oxigênio desaparecia quase assim que era criado.

Isso porque o oxigênio é um elemento muito amigável, formando elos com uma ampla gama de moléculas. Por exemplo, ele se unia ao ferro das pedras formando ferrugem. Ele se juntava ao hidrogênio cuspido dos vulcões para formar peróxido de hidrogênio e outros compostos. Nosso planeta, em outras palavras, era um vácuo gigante de oxigênio em seus primeiros anos.

Isso mudou cerca de três bilhões de anos atrás. Na edição de 26 de setembro da 'Nature', Canfield e colegas relataram marcas de oxigênio nas pedras daquele período de tempo. Eles estimam que a atmosfera de três bilhões de anos atrás tinha somente 0,03 por cento dos níveis de oxigênio de hoje em dia. A quantidade pode não parecer muita, mas marcou uma mudança enorme na química da Terra.

Apenas a luz do sol não poderia ter posto tanto oxigênio na atmosfera. Somente a vida poderia.

Há três bilhões de anos, alguns micróbios haviam desenvolvido a habilidade de executar a fotossíntese. Flutuando na superfície do oceano, eles usavam energia da luz solar para crescer com dióxido de carbono e água. O oxigênio era descarte.

Boa parte do oxigênio liberado por esses micróbios capazes de efetuar fotossíntese era sugada da atmosfera pelo vácuo da Terra. Quando os micróbios morriam, o oxigênio reagia com seu carbono.

Contudo, uma fração minúscula de oxigênio permanecia porque parte da matéria orgânica dos micróbios mortos afundava da superfície do oceano até o leito marinho, onde o oxigênio não podia reagir com ele. O oxigênio permanecia no ar.

O oxigênio conservou-se razoavelmente escasso durante as próximas centenas de milhões de anos. Contudo, durante esse tempo, o vácuo da Terra se enfraquecia. O planeta se resfriava e assim seus vulcões cuspiam menos hidrogênio na atmosfera para sugar oxigênio.

Em seu futuro livro, 'Oxygen: A Four Billion Year History' [oxigênio: uma história de quatro bilhões de anos, em tradução livre], Canfield sugere que esse vácuo fraco impulsionou um aumento repentino no oxigênio que os geoquímicos enxergam nas rochas de aproximadamente 2,3 bilhões de anos. 'Agora nós chegamos ao ponto em que a Terra se acalmou o suficiente e o equilíbrio pendeu em favor do oxigênio.'

O crescimento do oxigênio pode ter acrescentado combustível à fogueira da vida. O oxigênio extra na atmosfera atacou as rochas expostas em terra firme, liberando fósforo e ferro para fluir no oceano e atuar como fertilizante. Os micróbios floresceram ainda mais, produzindo mais oxigênio.

Segundo reportagem da semana passada de 'The Proceedings of the National Academies of Sciences', Canfield e colegas relataram que havia tanto oxigênio na atmosfera que ele penetrou 300 metros no oceano. Canfield especula que o oxigênio pode ter se tornado tão abundante quanto hoje, ao menos por algum tempo.

Todavia, tal expansão gerou seu próprio fim. Os micróbios afundaram no leito do mar, criando rochas ricas em carbono. Por fim, as rochas foram elevadas para formar terra seca, onde podiam reagir com o oxigênio, puxando-o da atmosfera.

Em outras palavras, a vida em si reativou o vácuo da Terra. Há dois bilhões de anos, os níveis de oxigênio haviam descido para perto de 0,01 por cento dos índices atuais.

A vida e a Terra continuaram a girar o botão do oxigênio ao longo dos últimos dois bilhões de anos. Quando as plantas evoluíram, por exemplo, elas começaram a armazenar quantidades enormes de carbono na madeira e outros tecidos duros, deixando menos para reagir com o oxigênio e tirá-lo da atmosfera. Há 300 milhões de anos, o oxigênio subira a níveis tão altos quanto 50 por cento acima dos de hoje em dia.

No entanto, conforme os continentes se moviam pelo globo, a geografia do planeta passou a favorecer os desertos. As florestas encolheram, reduzindo os níveis de oxigênio.

Enquanto Canfield se torna mais íntimo dessa história tumultuada, ele tem menos certeza de seu futuro. Será que a Terra manterá seu suprimento notável de oxigênio ou este voltará a abaixar?

'Não sei se temos uma boa previsão. Depende muito dos caprichos da geografia.'

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Rubens Lessa Explica - Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação da Mídia

O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Movimento Zeitgeist Brasil

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Globonews - Comprovado: Manifestação é paga por funcionários da Presidência da República

Governo financiando o tumulto no Brasil

Dessa vez pegaram só 4 funcionários diretos nesse protesto, imagina quantos mais espalhados pelo país? Funcionários e colaboradores de coligações e movimentos que apoiam o governo. Estão tumultando e depredando, para "legitimar" ações mais fortes, como estado de sítio ou toque de recolher.

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